O Governo definiu para os próximos dias a divulgação dos editais para a construção de novas penitenciárias em Cruzeiro do Oeste e Maringá e para a reforma do Palácio Iguaçu. O governador Roberto Requião avaliou, na reunião Mãos Limpas desta segunda-feira (16), que os investimentos estaduais estão sendo feitos de forma eficiente. "Nesta reunião vimos que nossas obras vão bem e neste fim de ano o Paraná andará a grande velocidade", afirmou.
O Palácio Iguaçu foi inaugurado em 1953, e nunca havia passado por reforma significativa. Depois de cinco décadas de uso, as instalações elétricas e hidráulicas terão que ser trocadas, e a parte estrutural reforçada. A reforma ainda prevê o resgate do projeto original do prédio, feito pelo arquiteto David Azambuja, que nunca havia sido executado completamente. O edifício também ganhará novas tecnologias de controle e automação de lógica, internet sem fio, segurança, proteção contra incêndios, ar condicionado e elevadores.
Penintenciárias
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O governo estadual vai retomar a construção da unidade de regime semiaberto em Maringá, que ficou paralisada por seis anos em uma discussão judicial. As obras estavam apenas 30% prontas, quando a empreiteira abandonou a construção, e as estruturas se deterioraram muito.
Com a inauguração da Penitenciária de Semiliberdade de Maringá, serão criadas mais 608 vagas no sistema prisional paranaense. O projeto prevê investimentos de R$ 4,8 milhões, sendo R$ 2,8 milhões do Ministério da Justiça e R$ 2 milhões do Estado do Paraná.
Em Cruzeiro do Oeste, o novo Centro de Detenção e Ressocialização terá capacidade para 728 presos em regime fechado. Os investimentos com recursos do governo federal somarão R$ 18,1 milhões, com contrapartida de R$ 3,6 milhões do Governo do Estado.
A penitenciária será construída há cerca de um quilômetro do Batalhão da Polícia Militar, no terreno doado pela prefeitura localizado na Vila Brasil, próximo à rodovia PR-323, que liga Guaíra a Maringá. A nova unidade foi projetada nos moldes das inauguradas nos últimos seis anos, com divisão das alas de acordo com o perfil de presos, equipada com setor de saúde, biblioteca, assistência social, psicológica e jurídica, salas de aula e espaços para cursos e canteiros de trabalho. Desde 2003, o Governo do Estado colocou em operação 12 penitenciárias, ampliando o número de vagas de 6.529 para 14.568.