A morte de 18 macacos saguis no Parque do Ingá continua misteriosa no município de Maringá. A interdição do parque completará 60 dias na próxima segunda-feira (15) sem nenhuma explicação sobre a causa da mortandade dos animais. Exames realizados pelo Instituto Adolpho Lutz e do Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP, vinculado à Fio Cruz, do Rio de Janeiro), descartaram febre amarela e constataram herpes 1 e 2 e hemorragia.
Os especialistas continuam analisando pelo menos cinco gêneros de organismos, entre os quais o arena vírus e o filovírus para explicar os óbitos dos animais.
Segundo declarações de Dirceu Vedovello Filho, chefe da Seção de Vigilância em Saúde da 15ª Regional de Saúde, ao jornal "O Diário de Maringá", 19 amostras estão sendo investigadas pelos dois laboratórios. "São pesquisados cinco gêneros de vírus e não há prazo para os exames ficarem prontos. Não sabemos se vai demorar ou não", reforçou Vedovello. Ele também lembrou que também existem hipóteses de vírus exóticos.
Leia mais:
No Paraná, Justiça impede Funai de distribuir lona a indígenas de ocupação
Operação policial combate quadrilha suspeita de fraudes contra seguradoras no Paraná
Suspeito de roubar idoso e mantê-lo em cárcere privado é preso no Paraná
IAT abre nova turma para capacitação de brigadistas voluntários para áreas ambientais
A herpes 1 e 2 poderia exlicar as mortes mas não a hemorragia, segundo a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa).