A polícia ainda não conseguiu colocar atrás das grades o autor do crime que vitimou Raquel Genofre, de 9 anos, há um ano. Ela desapareceu no dia 3 de novembro do ano passado e foi encontrada morta, um dia depois, dentro de uma mala abandonada na rodoviária de Curitiba. O crime chocou o país.
Revoltados, familiares e amigos realizaram uma manifestação, na manhã desta terça-feira (03), na rodoviária da Capital. O pedido da família é que pessoas que tiverem alguma informação sobre o crime denuncie à polícia, para que as investigações possam fluir. "Quanto mais o tempo passa, mais difícil se torna a investigação", lembrou a delegada de polícia Vanessa Alice.
Raquel desapareceu na saída da escola, quando retornava sozinha para casa. O criminoso a matou, colocou o corpo em uma mala e a desovou na rodoviária de Curitiba, por ser um lugar onde centenas de pessoas transitam diariamente.
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Segundo o Paraná TV, a polícia trabalha com poucas pistas, uma delas é o retrato falado feito com base no depoimento de um vendedor de malas. Vários suspeitos já foram checados, mas o DNA não foi compatível. Outros 200 suspeitos foram invesgados e mais de mil pessoas entrevistadas pela polícia. Foram feitas ainda diligencias em 17 cidades dos estados do Paraná, Mato Grosso, Sergipe e Santa Catarina.
A mochila, o troféu que Raquel ganhou em um concurso de redação e o par de tênis que ela usava também não foram encontrados.
Segurança
Depois do crime, a rodoviária de Curitiba ganhou mais de 30 câmeras, que foram epalhadas pelos corredores. Equipamentos que se já existem no ano pasado, poderiam ajudar a identifiar o criminoso.