O delegado-geral, Marcus Vinícius Michelotto, lamentou nesta quinta-feira (29) o indeferimento da Justiça do Rio Grande do Sul, quanto à solicitação do secretário de Segurança do Paraná, Reinaldo de Almeida Cesar, pelo retorno ao Paraná dos três investigadores do Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (Tigre), presos desde a última semana, por uma determinação da 1ª Vara Criminal de Gravataí. Michelotto já havia se manifestado contra a prisão dos policiais, o que considerou uma "decisão precipitada e desnecessária".
Na semana passada, os policiais entraram em confronto com um policial da Brigada Militar, quando levantavam informações sobre o paradeiro de dois empresários paranaenses, sequestrados na região de Porto Alegre. O episódio terminou com a morte do brigadiano – fato lamentado pela Polícia Civil do Paraná. "Apesar dos esforços do secretário Reinaldo (de Almeida Cesar, da Segurança Pública), infelizmente o Judiciário do Rio Grande do Sul indeferiu os pedidos", lamentou Michelotto.
Na última terça-feira (27), o secretário de Segurança do Paraná, Reinaldo de Almeida Cesar, havia solicitado, através de ofício à Secretaria de Segurança do Rio Grande do Sul, o retorno dos policiais paranaenses para Curitiba. O órgão paranaense disponibilizou, inclusive, uma estrutura para garantir o traslado dos policiais. "Esta pasta assume a responsabilidade sobre o traslado dos policiais civis arrolados no aludido inquérito, cuja presidência é de V.Sa, de Porto Alegre a Curitiba e de Curitiba a Porto Alegre sempre que for solicitado por V.Sa, ficando a custódia sob inteira responsabilidade do Estado do Paraná", afirmou o secretário no ofício que não foi atendido.