O promotor do show de rock ''Unidos pela Paz'' Athayde de Oliveira Neto, 23 anos, continua foragido.
O evento, realizado no último sábado, no Jóckey Clube de Curitiba, resultou na morte de três adolescentes, pisoteados depois de um tumulto na entrada do show.
Oliveira Neto foi indiciado por homicídio e teve sua prisão preventiva decretada após a tragédia.
Leia mais:
Defesa Civil do Paraná alerta para risco de fortes tempestades de sábado até segunda
Matrículas da rede estadual do Paraná para 2025 encerram nesta sexta-feira
Motorista morre e passageiro se fere em capotamento em Pérola
Passageiro de van morre em colisão contra base de concreto em Engenheiro Beltrão
O advogado que o representava, Carlos Humberto Fernandes Martins, queria que seu cliente se apresentasse à polícia nesta terça-feira.
Como a família não concordou com esse posicionamento, ele abandonou o caso.
Os novos advogados de defesa de Athayde, Raul Rangel e Júlio Militão, contratados na noite de segunda-feira, informaram nesta terça-feira que entraram com pedido de habeas corpus junto ao Tribunal de Alçada (TA).
Martins já havia ingressado com o mesmo recurso jurídico na Central de Inquéritos, mas o pedido foi negado.
Militão defende que não há razão para Athayde ser preso. Para ele, a prisão temporária só se justificaria no caso do acusado poder atrapalhar as investigações.
''Por ser um fato público e notório ele não iria interferir em nada no inquérito'', argumentou.
O advogado informou, ainda, que vai aguardar o julgamento do TA para decidir o momento de apresentar seu cliente à Delegacia de Homicídios, que está investigando o caso. Mesmo que a decisão seja desfavorável, Athayde irá se apresentar, garantiu.
Leia mais na edição desta quarta-feira da Folha de Londrina