A Promotoria da Infância e Juventude afastou nesta segunda-feira a direção do Centro Ocupacional de Londrina (COL), na zona sul.
A intervenção visa investigar diversas denúncias de maus-tratos impetradas contra a instituição por pais de alunos.
A instituição é filantrópica e trata de portadores de deficiência mental.
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Segundo a promotora da Infância e Juventude, Édina Maria de Paula, as primeiras denúncias foram registradas em fevereiro.
Nos últimos meses, ela reuniu-se com a direção do COL, determinando prazos para mudanças que resolveriam os problemas.
Uma das principais medidas seria a contratação de profissionais capacitados no tratamento de deficientes mentais.
Como novas denúncias surgiram e os prazos não foram cumpridos, segundo Edina, a promotoria optou pela intervenção do centro.
Cinco interventores três indicados pela promotoria e dois pelo Núcleo Regional de Educação vão assumir o COL e investigar as denúncias.
Segundo a promotora, o afastamento da direção é por tempo indeterminado mas pode ser revertido.
''Vamos apurar os fatos de forma criteriosa, mas tenho que ressaltar que a intervenção é o início das investigações, nada foi provado ainda'', afirma.
A reportagem ligou para o COL, mas não conseguiu falar com a direção.