O governador Roberto Requião explicou, na manhã desta segunda-feira, as alterações na direção de dois órgãos vinculados ao governo do Estado - o pedido de exoneração do delegado-geral da Polícia Civil, Adauto Abreu de Oliveira, e a demissão do diretor do Serviço de Loterias do Paraná (Serlopar), João Tadeu Serpa Nunes.
Durante a reunião semanal do secretariado, Requião disse que o pedido de exoneração do delegado-geral foi um "atrito administrativo" com o secretário da Segurança Pública, Luiz Fernando Delazari.
Em entrevista coletiva na sexta-feira, Adauto Abreu de Oliveira disse que havia se desligado do cargo por não concordar com a suposta subserviência da Polícia Civil em relação ao Ministério Público. "Não sou fantoche do Delazari", disse Adauto na ocasião.
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No lugar de Adauto, assumiu o delegado de Crimes contra o Patrimônio Público da capital, Jorge Azôr Pinto, que trabalha na polícia há 20 anos. Azôr disse que vai atuar em parceria com Delazari, alinhando-se à orientação do governador Requião.
O novo delegado-geral também esteve na reunião do secretariado desta segunda-feira, ao lado do secretário da Segurança e do comandante geral da Polícia Militar, Coronel David Pancotti.
Em relação à exoneração do diretor do Serlopar, Requião disse que houve uma "quebra de confiança". Serpa Nunes teria tentado autorizar a prorrogação de convênios da Serlopar com fornecedores de máquinas de jogo, contrariando a linha do governo de combate a essa modalidade de jogos de azar no Paraná.
No lugar de Serpa Nunes, assumiu o assessor especial de Governo, Mario Marcondes Lobo.