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Polêmica

Requião rebate acusações de nepotismo em seu governo

Redação - Bonde
10 nov 2003 às 09:48

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O governador Roberto Requião (PMDB) começou a reunião semanal do secretariado, nesta segunda-feira, rebatendo veementemente as críticas feitas em uma reportagem do jornal Folha de S.Paulo, publicadas no último domingo.

Na reportagem do enviado à Curitiba Rubens Valente, o jornal paulista acusa o governador de empregar nove parentes: sua mulher, uma cunhada, três irmãos, dois sobrinhos e dois primos, que estariam na administração direta ou na direção de órgãos públicos estaduais.

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A matéria também acusou de nepotismo o chefe da Casa Civil, Caíto Quintana, o vice-governador, Orlando Pessutti, o presidente da Cohapar, Luiz Cláudio Romanelli e o secretário da Comunicação Social, Airton Pissetti. Ao todo, seriam 26 parentes dos integrantes da cúpula do governo trabalhando pelo Estado.

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Por sua vez, Requião afirmou que "pior que contratar parentes é contratar maus adminsitradores", e atribuiu a grande quantidade de pessoas da sua família no governo devido à competência e à confiança pessoal.


O governador também disse que a reportagem é fruto de denúncias feitas por seus inimigos políticos, e acusou o ex-governador Jaime Lerner (PSB) de gastos desnecessários durante seu mandato. Entre eles, estariam R$ 600 mil por ano em refeições no Palácio Iguaçu e R$ 4,5 milhões no aluguel de um jato.

A discussão dos trabalhos da Secretaria Especial de Ouvidoria e Corregedoria-Geral, que seria o tema principal da reunião do secretariado desta segunda-feira, acabou ficando em segundo plano.


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