O governador Roberto Requião (PMDB) começou a reunião semanal do secretariado, nesta segunda-feira, rebatendo veementemente as críticas feitas em uma reportagem do jornal Folha de S.Paulo, publicadas no último domingo.
Na reportagem do enviado à Curitiba Rubens Valente, o jornal paulista acusa o governador de empregar nove parentes: sua mulher, uma cunhada, três irmãos, dois sobrinhos e dois primos, que estariam na administração direta ou na direção de órgãos públicos estaduais.
A matéria também acusou de nepotismo o chefe da Casa Civil, Caíto Quintana, o vice-governador, Orlando Pessutti, o presidente da Cohapar, Luiz Cláudio Romanelli e o secretário da Comunicação Social, Airton Pissetti. Ao todo, seriam 26 parentes dos integrantes da cúpula do governo trabalhando pelo Estado.
Leia mais:
Chuvas quintuplicam vazão das Cataratas do Iguaçu nesta segunda
Romaria Diocesana de Apucarana deve atrair mais de 20 mil pessoas no início de 2025
Homem que entrou atirando em bar de Ibiporã é condenado por três mortes e duas tentativas de homicídio
Chuva do fim de semana supera em até 84% a média mensal em regiões do Paraná
Por sua vez, Requião afirmou que "pior que contratar parentes é contratar maus adminsitradores", e atribuiu a grande quantidade de pessoas da sua família no governo devido à competência e à confiança pessoal.
O governador também disse que a reportagem é fruto de denúncias feitas por seus inimigos políticos, e acusou o ex-governador Jaime Lerner (PSB) de gastos desnecessários durante seu mandato. Entre eles, estariam R$ 600 mil por ano em refeições no Palácio Iguaçu e R$ 4,5 milhões no aluguel de um jato.
A discussão dos trabalhos da Secretaria Especial de Ouvidoria e Corregedoria-Geral, que seria o tema principal da reunião do secretariado desta segunda-feira, acabou ficando em segundo plano.