Desde a tarde de sábado (30), equipes da Sanepar trabalham para restabelecer o fornecimento de água em Sengés, no Norte Pioneiro, e 40% da cidade ainda enfrenta desabastecimento devido à destruição da rede, que teve a sua tubulação arrastada pelo Rio Jaguaricatu. Como a cidade está isolada por via terrestre, os técnicos dependem do helicóptero da Defesa Civil do Paraná para dar continuidade aos trabalhos, cuja previsão de término é para o final da tarde desta terça-feira (2).
Na madrugada de sábado, Sengés foi praticamente destruída pela enchente e, até o final da tarde de domingo (31), cerca de 15 mil habitantes enfrentavam desabastecimento. O sistema de água da cidade é formado por poços artesianos isolados e, somente com a interligação de um desses mananciais subterrâneos ao resto da rede, com capacidade de produção de 80 mil litros por hora, foi possível garantir água tratada para 60% da população. No município, o distrito de Reinópolis está isolado e não há previsão de quando será restabelecido o fornecimento de água para os cerca de 350 habitantes da localidade.
Outra situação crítica é em Tomazina, onde, pela cheia do Rio das Cinzas, que corta a cidade, não é possível fazer a captação de água. As instalações usadas para fazer este processo estavam totalmente inundadas e, somente no final da manhã desta segunda-feira (1.º), o nível começou a baixar, permitindo o levantamento dos estragos nos equipamentos e instalações elétricas. A Sanepar ainda não tem previsão de quando terá a unidade reconstruída e já encaminhou para cidade dois caminhões-pipa para buscar água em Conselheiro Mairinck e Siqueira Campos e, assim, garantir o abastecimento de cerca de 15 mil habitantes da cidade.
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Além dessas duas cidades, a Sanepar ainda enfrenta problemas em Pinhalão, Arapoti e São José da Boa Vista (com AEN).