Os jovens estariam reivindicando melhores condições de vida na prisão. A instituição abriga 160 adolescentes com idades entre 12 e 18 anos.
Parte das instalações ficou completamente destruída. Por volta das 21h, os adolescentes atearam fogo em colchões, quebraram vidros e destruíram móveis. A rebelião durou cerca de cinco horas e só foi contida com a presença do Pelotão de Choque da Polícia Militar.
Os corpos dos adolescentes estão no Instituto Médico Legal, na capital, e foram identificados, por enquanto, apenas pelos primeiros nomes: Jefferson, Daniel, Luiz, Dalva, Oséias, Alexandre e Tiago. Os rapazes foram mortos com uma arma conhecida como "estoque", feita artesanalmente, com objetos permitidos ou fáceis de entrar na cela.
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Os cinco feridos que serviram de reféns aos rebelados foram encaminhados ao Hospital Angelina Caron. Eles foram medicados e já retornaram ao educandário.
Os diretores da casa de recuperação ainda não se pronunciaram sobre o assunto. Eles passaram a madrugada avaliando os estragos com a rebelião. Policiais militares estão fazendo a segurança do local na manhã desta sexta-feira (24).