O recorde histórico de duração da greve das universidades estaduais do Paraná, considerada a maior já registrada no País, não é comemorada pelas lideranças sindicais de Londrina, Maringá e Cascavel. Sindicalistas creditam esse índice 'lamentável' ao governo. 'Para Lerner (governador Jaime Lerner - PFL) os servidores não possuem problemas e a população não merece respeito', sentenciou a presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Saúde (Sinsaúde) de Londrina, Ana Maria da Cruz.
A greve, iniciada no dia 17 de setembro, tendo por reivindicação principal a reposição salarial de 50,03% referente às perdas dos últimos seis anos, completa amanhã (11/01) 117 dias. Não há no País, segundo o historiador Hélio da Costa, da Escola Sindical mantida pela Central Única dos Trabalhadores (CUT-SP), em matéria publicada hoje na Folha, registro de um movimento grevista que tenha se estendido por tanto tempo.
* Leia mais na reportagem de Célia Guerra na Folha de Londrina desta sexta-feira