Os cerca de 13,5 mil alunos da Universidade Estadual de Londrina (UEL) puderam constatar, na segunda-feira, o que já vinha sendo noticiado na imprensa: faltam professores nos 41 cursos da instituição. O ano letivo de 2004 começou em clima de incerteza, com um déficit de 190 docentes na UEL e sem uma resposta do Estado sobre quando ou se vai autorizar novas contratações.
A UEL tem atualmente pouco mais de 1,5 mil docentes. Para remediar a falta de professores, um dos recursos empregados pela instituição é a antecipação de carga horária de outras disciplinas para as quais há docentes disponíveis.
O pró-reitor de Graduação da UEL, Jairo Pacheco, admitiu, contudo, que a medida é paliativa e que, se o problema não for resolvido em breve, poderá atrapalhar o cronograma previsto. ''Não queremos atrasar o final do ano letivo. Se necessário, vamos repor aulas aos sábados e durante recessos'', afirmou.
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Este ano, a universidade espera regularizar o calendário letivo, distorcido desde a greve de 2001, que durou 169 dias. A previsão é fechar o ano no dia 23 de dezembro.
Leia a matéria completa na edição desta terça-feira da Folha de Londrina