De posse das 12 horas de depoimento prestadas por Adriano da Silva, 25 anos, preso terça-feira passada no Rio Grande do Sul, o delegado interino de Porecatu (85 km ao norte de Londrina), José Vitor Pinhão, afirmou que a forma de agir do suspeito da morte de 12 crianças no interior gaúcho apresenta ''poucas semelhanças'' com o sequestro da menina Luana Oliveira Lopes, de 8 anos, desaparecida da vizinha Prado Ferreira desde 16 de novembro do ano passado.
A opinião dele encontra apoio na delegada do Serviço de Investigação à Criança Desaparecida (Sicride), Márcia Tavares dos Santos, que também investiga o caso desde o início. ''Apesar de o retrato-falado do sequestrador ser muito parecido com o preso, trabalhamos com a hipótese de que outra pessoa tenha cometido o crime, não o Adriano'', declarou a delegada.
De acordo com ela, apesar de no momento as atenções estarem voltadas para Silva já que o irmão de Luana, Diego, 10 anos, o reconhecera extra-oficialmente como o verdadeiro autor , as atividades do Sicride não foram totalmente suspensas. ''Trouxemos a equipe nossa que estava lá de volta a Curitiba para que o garoto não se sentisse sugestionado. Mesmo assim, a busca pelo caminhão-baú que teria sido usado é constante'', informou, comentando que o Departamento de Trânsito (Detran) é parceiro na tarefa.
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Outras linhas de ação não foram divulgadas, ela continuou, ''a fim de que as investigações não sejam atrapalhadas. De qualquer forma, o importante agora é que tudo indica que o autor não seja o rapaz preso'', concluiu.
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