A Corregedoria da Polícia Civil designou um delegado substituto para assumir as investigações sobre a rede de pedofilia no Paraná. O caso estava sendo investigado pelo delegado Guaraci Joarez Abreu, da Delegacia de Crimes Contra a Administração Pública. Ele foi afastado depois de uma denúncia do advogado Eurolino Sequinel dos Reis, que entrou com uma representação contra o delegado depois de uma confusão durante o depoimento do seu cliente, o policial militar Rodrigo Feijó da Costa, de 24 anos
O policial é o principal suspeito de comercializar CDs com imagens pornográficas infantis. Seu depoimento já foi adiado três vezes. Nesta sexta-feira, depois da terceira tentativa do delegado de ouvir o acusado, a Corregedoria informou que o caso será repassado para o delegado adjunto da Divisão de Polícia Especializada, James Thompson Júnior. ''O delegado Guaraci não está sendo afastado, mas temos que investigar a representação contra ele'', informou o corregedor da Polícia Civil, delegado Adauto de Oliveira.
O delegado da Delegacia de Crimes Contra a Administração Pública é acusado de cerceamento de defesa. Ele solicitou o depoimento do policial militar sem a presença do advogado. ''Isso é uma falta grave e tenho que investigar'', disse Oliveira, reforçando que, até ontem, não tinha sido tomada nenhuma decisão de suspensão.
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O caso começou a ser investigado no final do ano passado. No último dia 7, foram presos o ex-garçom Maycon de Sad Souza e Oclair Gonçalves, acusados de vender CDs com imagens de crianças em cenas de sexo. O policial militar foi preso no dia seguinte, acusado pelos dois suspeitos de ser o proprietário das cerca de 30 mil imagens encontradas.
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