A delegada ajunta Margareth Motta, da Delegacia de Estelionato e Desvio de Cargas, deverá se apresentar à Corregedoria Geral de Polícia Civil na próxima semana. A informação é do advogado Luiz Antonio Figueiredo Basto, que manteve um encontro, nesta sexta-feira, com a policial para tratar dos detalhes da apresentação.
A delegada está foragida porque foi acusada de receber propina para facilitar ações de uma quadrilha de roubo de cargas que agia na região Sul do Estado. Se ela não se apresenta até o dia 27, completará 30 dias fora do cargo e poderá ser exonerada do serviço público por abandono de emprego.
Em relação ao outro cliente, o delegado titular da Delegacia do Estelionato e Roubo de Cargas, Armando Marques Garcia, que encontra-se preso, Basto disse que está aguardando o julgamento do mérito de um habeas corpus. Na quinta-feira, o Tribunal de Justiça negou o agravo regimental que reiterava o pedido de revogação de prisão do delegado.
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Basto informou que se o julgamento do habeas corpus não for favorável ao policial vai recorrer às instâncias superiores como o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e Supremo Tribunal Federal (STF) para resgatar a liberdade de seu cliente. Basto justificou que não há provas na acusação para que seu cliente fique detido até o julgamento do processo.