Os advogados Ivan Silvestri e Nilson Sguarezi da família de Marilli Roccio Delfrate e da filha Liziely Delfrate, assassinadas em dezembro de 1998, vão pedir a condenação do major João Carlos dos Santos, integrante do primeiro escalão da Polícia Militar do Paraná. O julgamento do major no Tribunal do Júri de Curitiba começa nesta sexta-feira às 9 horas. Ele é acusado de matar amante e a filha, que na época tinha oito anos, fruto do relacionamento que durou por dez anos.
A acusação vai alegar que Santos matou ambas porque se sentiu pressionado pela mulher Leodete Capete e pela amante a se decidir com quem iria ficar. ''Ele teria que gastar com as custas do processo de separação se ficasse com uma das duas, além de ter que pagar pensão para os filhos. Por isso, preferiu eliminar a amante e a própria filha'', concluiu Silvestri.
O advogado de defesa Adel El Tasse vai alegar negativa de autoria. Ele está certo de que não há provas suficientes para condenar o major e promete revelar o nome do verdadeiro autor do crime. O julgamento deve durar, pelo menos, todo o fim de semana.
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