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Criminalidade

Onda de assaltos assusta comerciantes de Londrina

Redação - Folha de Londrina
17 jan 2003 às 19:20

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Frigorífico na Vila Nova: até três assaltos por mês, antes de contratar segurança há dois anos
- Karina Yamada
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O momento é de paranóia no comércio londrinense. Nos últimos meses, vários proprietários de pequenos estabelecimentos da cidade contraram seguranças para evitar assaltos, preocupação que não parece ser exagerada. Dos 11 homicídios registrados em Londrina até a primeira quinzena de janeiro, três tiveram como palco pequenos comércios e envolviam tentativas de assalto.

As estatísticas da Polícia Militar demonstram que 2002 foi, no que se refere à segurança, um ano mais tranquilo para o comércio do que o anterior - 1.130 assaltos a estabelecimentos comerciais foram registrados, enquanto 2001 apresentou 1.259 ocorrências. O comando do 5º Batalhão (BPM) comemora a significativa queda nos roubos em farmácias e postos de gasolina, e estes números parecem se manter estáveis neste início de 2003.

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Nos 15 primeiros dias de janeiro, foi registrado um total de 42 assaltos em estabelecimentos comerciais em Londrina. Caso a média de ocorrências por dia se mantenha, a cidade fechará o mês com 85 roubos, número que seria superior a janeiro de 2002, que computou 78 casos; mas bastante inferior ao janeiro de dois anos atrás, que amargou 114 ocorrências do crime. A PM admite que os assaltos se tornam mais numerosos no segundo semestre e, mesmo que as ocorrências tenham diminuído em 2002, ainda constituíram uma média alarmante de três assaltos por dia.

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Pensando nisso, muitos comerciantes não estão nem esperando ouvir o primeiro grito de ''Isso é um assalto!'' para tomar precauções. É o caso de Eduardo (que pediu para não ter seu nome divulgado), proprietário de uma confeitaria no centro de Londrina. ''Nesta rua, todos os estabelecimentos comerciais foram assaltados, menos o meu. A padaria da esquina de cima perdeu a conta das vezes em que foi roubada'', conta o comerciante, que desde outubro do ano passado paga R$ 1.400 por mês a uma empresa para manter um segurança ao lado da porta das 15 até às 22 horas.


O major Devaldir Amadei, que responde pelo comando do 5º BPM durante as férias do tenente-coronel Rubens Guimarães, diz que a Polícia faz o que está ao seu alcance para atenuar esse clima de insegurança. ''Realizamos as ações possíveis para diminuir a violência, mas é humanamente impossível colocar um guarda em cada quarteirão. Trabalhamos na prevenção de crimes e sobre regiões consideradas mais críticas. Agora, é óbvio que o marginal tem todo o tempo do mundo, está em todas as partes da cidade, ao contrário da PM'', diz o major.

*Leia mais na edição de sábado da Folha de Londrina


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