O padre José Cipriano, de São Tomé (117 quilômetros a nordeste de Umuarama), está sendo acusado de pedofilia. A denúncia chegou semana passada à Polícia de Cianorte, mas dirigentes da Igreja Católica já teriam tomado conhecimento do caso há mais de dois meses e transferido o padre para Sinop (MT).
O delegado Saulo Barreto, que instaurou inquérito policial, contou que três adolescentes com idades entre 13 e 14 anos afirmam ter mantido relações sexuais com Cipriano. Outros quatro meninos ouvidos pela polícia disseram ter sido assediados e confirmam as denúncias dos garotos vítimas de abuso.
As denúncias contra o padre surgiram depois que a polícia prendeu, terça-feira passada, os bóias-frias Antônio Proença, 34 anos, e Leonildo Paulo Salu, 36 anos. Os dois são acusados de abusar sexualmente de adolescentes e de incitá-los a praticar sexo entre si.
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Uma das vítimas é o próprio filho de Proença, W.R.P., 14 anos. O garoto contou à polícia que era obrigado a manter relações sexuais com o pai há quase dois anos. As denúncias chocaram os moradores de São Tomé, município de pouco mais de 7 mil habitantes, onde o padre Cipriano era muito popular.
Leia a reportagem completa na Folha de Londrina desta quarta-feira.