Os acusadores do corregedor da Polícia Civil, Adauto de Oliveira, começarão a ser ouvidos nesta terça, às 14 horas, na Promotoria de Investigação Criminal (PIC). Adauto foi acusado de torturar um preso no 1º Distrito Policial de Curitiba há seis dias. Ele nega a denúncia e diz que deu um tapa para se defender de uma agressão.
O caso foi levado ao procurador-chefe da PIC, Dartagnan Abilhôa, pelo presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Paraná (Adepol), João Ricardo Képes Noronha. As delegadas Sônia Maria Baggio, Vanessa Alice e o detento Alexandre Almeida Barros são esperados para depor. Abilhôa disse que a data para ouvir Adauto ainda não foi definida.
A denúncia aconteceu em meio à eleição da nova presidência da Adepol, vencida pelo delegado titular do 1º DP, Fauze Salmen, apoiado por Noronha, que é o vice de sua chapa. Salmen disse que vai lutar pela destituição de Adauto da corregedoria. Durante a confusão, ele estava na delegacia e chegou a bater boca com Adauto. O corregedor não foi localizado pela reportagem. Os superiores impediram que ele ou Salmen falem com a imprensa sobre o caso.
Noronha disse que vai encaminhar ao Ministério Público novas denúncias contra o corregedor. Uma delas é a do delegado Andrei Cordeiro, atualmente no 3º DP. Cordeiro acusou Adauto de "armar" uma acusação contra ele em julho deste ano quando respondia pela Delegacia de Araucária, na região metropolitana de Curitiba. Com base no depoimento de um preso, Cordeiro disse que o corregedor conseguiu sua prisão preventiva. Ele ficou preso por 20 dias e foi libertado com habeas-corpus concedido pelo TJ em 8 de agosto.
"Ele (Adauto) acreditou num marginal e ainda disse que eu não tinha comparecido para depor na corregedoria", disse Gonçalves, que relatou ter atendido à intimação. "Só não prestei depoimento porque meu advogado foi informado que a delegada do caso tinha saído e levado o processo para Araucária onde pediu a renovação da prisão dos outros acusados."
O caso foi levado ao procurador-chefe da PIC, Dartagnan Abilhôa, pelo presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Paraná (Adepol), João Ricardo Képes Noronha. As delegadas Sônia Maria Baggio, Vanessa Alice e o detento Alexandre Almeida Barros são esperados para depor. Abilhôa disse que a data para ouvir Adauto ainda não foi definida.
A denúncia aconteceu em meio à eleição da nova presidência da Adepol, vencida pelo delegado titular do 1º DP, Fauze Salmen, apoiado por Noronha, que é o vice de sua chapa. Salmen disse que vai lutar pela destituição de Adauto da corregedoria. Durante a confusão, ele estava na delegacia e chegou a bater boca com Adauto. O corregedor não foi localizado pela reportagem. Os superiores impediram que ele ou Salmen falem com a imprensa sobre o caso.
Noronha disse que vai encaminhar ao Ministério Público novas denúncias contra o corregedor. Uma delas é a do delegado Andrei Cordeiro, atualmente no 3º DP. Cordeiro acusou Adauto de "armar" uma acusação contra ele em julho deste ano quando respondia pela Delegacia de Araucária, na região metropolitana de Curitiba. Com base no depoimento de um preso, Cordeiro disse que o corregedor conseguiu sua prisão preventiva. Ele ficou preso por 20 dias e foi libertado com habeas-corpus concedido pelo TJ em 8 de agosto.
"Ele (Adauto) acreditou num marginal e ainda disse que eu não tinha comparecido para depor na corregedoria", disse Gonçalves, que relatou ter atendido à intimação. "Só não prestei depoimento porque meu advogado foi informado que a delegada do caso tinha saído e levado o processo para Araucária onde pediu a renovação da prisão dos outros acusados."