Há pouco menos de dois meses preso, o doleiro Alberto Youssef vai passar um Natal e um Ano Novo diferentes. Ele está preso numa cela especial do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) ao lado de outros dois presos especiais, um delegado de polícia e o ex-diretor de câmbio do Banestado Gabriel Nunes Pires Neto.
A cela, que não tem televisor, é pequena. Tem três metros por quatro metros. Os três dividem um banheiro com chuveiro e recebem visitas semanais.
Youssef é investigando por nove crimes, quatro contra a ordem tributária, três contra o sistema financeiro nacional, formação de quadrilha e crime de falsidade ideológica.
Youssef também é investigado em outros processos de crime de lavagem de dinheiro. Já Pires Neto teria facilitado empréstimos considerados fraudulentos para empresas brasileiras através da agência do Banestado em Nova York, com o aval de Youssef. Os empréstimos, que somaram US$ 4 milhões, foram liberados sem as devidas garantias financeiras e nunca foram pagos.
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Na conta de Pires Neto, o Ministério Público Federal encontrou US$ 500 mil que teriam sido pagos, segundo as denúncias, como uma recompensa pela liberação do empréstimo. Nenhuma visita ou benefício estão previstos para as datas festivas. As visitas serão marcadas apenas para sábado, entre 14 horas e 16 horas.
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