A Polícia Civil prendeu quatro integrantes de uma quadrilha que planejava o sequestro do piloto de Fórmula 1, Ricardo Zonta. Segundo o delegado que conduziu a operação, Armando Marques Garcia, o grupo queria arrecadar dinheiro para o Primeiro Comando da Capital (PCC), organização criminosa que organizou várias rebeliões nas penitenciárias do País no ano passado.
Garcia comentou que a quadrilha tinha também ligações com o ex-policial militar Valdir Saggin, que no dia 17 deste mês manteve uma família como refém no bairro Santo Inácio, em Curitiba, após fugir da carceragem da Polícia Federal em Florianópolis (SC). "Eles chegaram até a preparar uma ação para libertar o Saggin assim que ele foi recapturado aqui em Curitiba", comentou Garcia.
A quadrilha foi presa quando investigadores de Curitiba seguiam o carro de Sandro Almir Gelasko, suspeito de ter ligações com Saggin. Gelasko estava acompanhado de dois outros assaltantes, que após desembarcarem do carro foram presos pelos policiais. A polícia seguiu então Gelasko até uma casa no bairro do Pinheirinho, onde funcionava o esconderijo do grupo.
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Os investigadores só abordaram a quadrilha quando um grupo com quatro pessoas deixou a casa e dirigiu-se para a BR-116, no caminho para as praias. Após uma breve perseguição, os assaltantes dispararam uma rajada de metralhadora contra o carro dos policiais, que revidaram com mais de 50 tiros contra a quadrilha. Arlei Zucolotto e Luiz Carlos Bernardi Pires morreram na hora, enquanto Gelasko e Carlos Marcelo de Souza ficaram feridos e foram encaminhados para receberem atenção médica.
Foram encontrados com os assaltantes dois fuzis, armas menores, vários telefones celulares e três rolos de fita adesiva, que, segundo Garcia, seriam utilizados para realizar um sequestro-relâmpago em uma residência na BR-116. "O grupo todo é perigoso. Eles já assaltaram uma joalheria em Campo Largo, e já roubaram vários caminhões. Rastreando os celulares encontrados com eles, descobrimos que eles recebiam encomendas até mesmo de outros estados para matar pessoas e roubar veículos", explicou o delegado Garcia.
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