O sincretismo religioso é um tempero marcante nestas eleições. Tanto que os católicos confessos Alvaro Dias (PDT) e Roberto Requião (PMDB) não abrem mão dos seus ''atributos religiosos'' para arrebanhar apoios na disputa ao Palácio Iguaçu, principalmente num setor emergente na política: os evangélicos.
Eles já respondem por quase 18% da população parananense, com 1,7 milhão de adeptos e, dada à sua organização, conseguiram ampliar de um para três o número de representantes na Câmara dos Deputados.
Na Assembléia Legislativa, conforme levantamento informal realizado pela Folha de Londrina entre lideranças política evangélicas, a ''bancada da Bíblia'' reduziu de oito para quatro representantes.
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Na disputa presidencial, o presbiteriano Anthony Garotinho (PSB) não foi para o segundo turno, mas o seu espólio político no meio evangélico tornou-se alvo da disputa entre os católicos José Serra (PSDB) e Luiz Inácio Lula da Siva (PT).
Para o cientista político e professor da Universidade Federal de Pernambuco, Robinson Cavalcante, no que diz respeito à disputa pelo governo paranaense, os dois concorrentes tem de levar em conta que aspectos religiosos e ideológicos dos evangélicos. ''Muito embora os evangélicos têm interesses regionais e profissionais próprios'', ressalta Cavalcante, que é também é bispo anglicano.
Leia a reportagem completa na Folha de Londrina desta segunda-feira