Apreensivos com o cenário desfavorável, líderes do PT deixaram por alguns minutos o plenário para fazer contas de votos. O quórum da sessão ainda continua baixo para uma votação de impeachment. "Os sintomas não são bons para eles", comentou o vice-líder do governo, Paulo Teixeira (PT-SP).
O líder do PT na Câmara, Afonso Florence (BA), manifestava insatisfação com a transmissão ao vivo de imagem dos protestos na Esplanada e a ênfase para as imagens pró-impeachment. Florence perguntou aos jornalistas como votaria Paulo Maluf (PP-SP) e ficou decepcionado ao ouvir que a última declaração de Maluf era favorável ao afastamento.
Os governistas entraram no plenário com cartazes "não vai ter golpe", "fora Cunha" e "impeachment sem crime é golpe". Também acompanha a sessão no plenário o ex-deputado professor Luizinho. O petista chegou a ser investigado no mensalão.
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No início da sessão, a oposição se preocupou com o quórum baixo e o deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP) pediu para que deputados marcassem presença. Quando o quorum atingiu 342 deputados, número de votos necessários para admitir o impeachment, a oposição comemorou. Às 14h45, o quórum era de 409 deputados no plenário.