A Assembléia Legislativa aprovou nesta segunda-feira, por unanimidade, a mensagem do governo que conserta distorções na hierarquia de salários da Polícia Militar. O texto foi mudado e a previsão é que os reajustes das gratificações sejam pagos em três parcelas: a primeira, de 34%, a partir de janeiro de 2003; a segunda a partir de julho (33%); e a última (33%) a partir de janeiro de 2004. Ou seja, o pagamento foi empurrado para o próximo governador. Os termos aprovados foram acertados nas negociações entre deputados e policiais. A mensagem segue agora para sanção da governadora em exercício, Emília Belinati (PFL).
O cronograma inicial, elaborado pelos técnicos do Palácio Iguaçu, foi rejeitado pela PM. A intenção era conceder os reajustes em 2003, 2004 e 2005. O relator do projeto, deputado Algaci Túlio (PSDB), fez questão de frisar que as correções nos salários não são aumento, apesar de na prática aumentar o soldo dos policiais. O discurso se justifica. A legislação eleitoral proíbe que, num prazo de seis meses antes das eleições, o governo dê aumento a servidores.
As galerias do plenário estavam cheias de pms e de representantes do movimento das mulheres dos policiais. Logo no início da sessão, deputados de oposição foram à tribuna para criticar a transferência do pagamento para o próximo governo. O líder do governo, Durval Amaral (PFL), reagiu, dizendo que a oposição havia se comprometido, pela manhã, a aprovar os reajustes em 2003 e 2004. ''Se não for mantido o acordo não tem votação. Desse jeito, a oposição vai inviabilizar a aprovação do projeto.''
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