Cerca de US$ 10 milhões emprestados pelo Banestado a três empresas em 1998 teriam financiado a campanha de reeleição do ex-governador Jaime Lerner (PSB). A Jabur Toyopar Importação e Comércio de Veículos, a Tucumann Engenharia e Empreendimentos Ltda. e a Redran Construtora de Obras Ltda.
teriam emprestado a razão social para o comitê de Lerner utilizar o dinheiro.
As acusações foram feitas nesta terça pelo governador Roberto Requião (PMDB) na reunião semanal do secretariado. Na semana passada, o governador já havia acusado Lerner de usar o banco estatal, adquirido pelo Itaú em outubro de 2000.
Em 1998, Requião disputou o governo estadual concorrendo com Lerner. ''O governo do Estado solicitou a um grupo de empresários que fizesse empréstimos em paraísos fiscais, para os quais receberiam o aval do Banestado'', disse o governador.
Leia mais:
Eleição de 2024 tem suspeita de fraude por transferência em massa de eleitores entre cidades
Câmara de Londrina marca nova audiência para debater o Código Ambiental
Indiciamento de Bolsonaro alavanca outras candidaturas de direita no Brasil
Bolsonaro rebate Eduardo e, mesmo inelegível, diz ser 'plano A, B e C' para 2026
Segundo ele, as empresas começaram a pagar utilizando precatórios adquiridos no mercado paralelo com deságio, as quais o banco recebia pelo valor de face, gerando prejuízo. ''Isso se transformou em escandâlo e o banco parou de aceitar os precatórios, mas sobraram os das empresas Tucumann, Redran e Jabur'', relatou Requião.
Leia a matéria completa na edição desta terça da Folha de Londrina