O prefeito Homero Barbosa Neto (PDT) partiu para o ataque velado ao comentar sobre as denúncias de que o aterro sanitário do Limoeiro, na zona leste de Londrina, desativado em outubro do ano passado, continua recebendo lixo. Foram levados para lá objetos recolhidos nos mutirões contra a dengue.
Barbosa disse que há muitos interesses por trás da discussão e citou o suposto envolvimento de jornalistas, empresários e membros do Conselho Municipal do Ambiente.
Leia trecho da coletiva:
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"A gente precisa ter uma conversa franca sobre essa questão. Eu vejo que tem muita coisa por detrás de tudo isso. Há muita gente infiltrada, que tem interesse na manutenção de um monopólio para o descarte de resíduos. Nós temos uma Central de Tratamento de Resíduos pública; nós deveremos ter uma discussão muito mais aprofundada porque tem gente inclusive da imprensa interessada junto com alguns conselheiros que têm empresa que prestam esse serviço, que acabam lucrando com esta situação.
Eu estou muito chateado. No momento correto vocês vão saber as ações que nós vamos ter que tomar. Vamos procurar o governador do estado do Paraná, o IAP em nível estadual para gente ter uma conversa muito mais franca e algumas revelações bombásticas terão que ser feitas para vocês para a gente ter os pingos nos is porque é muito grave essa situação.
Nós estamos sob um decreto de emergência: nós retiramos das casas das pessoas e também de espaços públicos e de ecopontos resíduos sólidos para serem confinados para que depois fossem devolvidos à cadeia produtiva.
Infelizmente nós temos pessoas que não querem isso por conta desses interesses. É impossível Londrina ter apenas uma empresa que presta esse serviço e eles até já mandaram a conta para a prefeitura, oferecendo (o serviço pelo preço de) R$ 160 por caçamba, de R$ 210 por caminhão. Infelizmente tem jornalista que se presta esse serviço.