Ontem (17), durante entrevista coletiva, o prefeito Homero Barbosa Neto (PDT) voltou a cogitar a revisão da planta de valores do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) com forma de melhorar a arrecadação e conceder reajuste ao funcionalismo, que, segundo ele, está com defasagem de 40% nos salários.
"Nós vamos, se Deus quiser, encontrar uma forma de de ter arrecadação maior para repor as perdas. Mas, se a gente tivesse feito a revisão da planta de valores do IPTU já teríamos encontrado outras forma de repor os salários", disse.
Quando a proposta da revisão da planta foi rejeitada na Câmara, o prefeito garantiu que não voltaria a discutir o assunto. Ele mesmo reconheceu a promessa e a intenção de não cumpri-la. "Eu prometi que não tocaria mais neste assunto no meu governo, mas nós vamos ter tratar disso de novo. Eu não admito voltar atrás nas palavras que assumi, mas ontem, vendo as contas com o secretário de Fazenda, percebi que o quadro não é nada confortável".
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A única diferença, segundo o prefeito, é que não próxima discussão haverá "bem transparência". "Nós vamos ter que fazer isso de forma bem transparente e contar com a compreensão dos vereadores, que talvez (anteriormente) não tenham se atentado para os fatos", afirmou na entrevista.
Para o prefeito, da forma como está, a planta de valores causa injustiça fiscal: "As pessoas que mais precisam são as que mais pagam. Essa alíquota única para quem mora no Morro do Carrapato e na Gleba Palhano é esdrúxula, é perniciosa ao extremo, sangra as finanças públicas e comete injustiça fiscal".