A Câmara dos Deputados vetou o requerimento do parlamentar Jair Bolsonaro (PP-RJ) para a realização de sessão solene em homenagem ao golpe militar que completa 50 anos no início da próxima semana.
No texto, o deputado afirma que o regime instaurado em 1964 teve amplo apoio social e "que possibilitou, ao longo de vinte anos a consolidação da democracia".
O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, disse, no entanto, que não poderia acolher um requerimento "para exaltar a ditadura". "A Câmara não pode homenagear um regime que fechou três vezes esta Casa e cassou 173 parlamentares", disse Alves pela sua conta no Twitter, destacando que sua decisão teve apoio integral dos líderes.
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Alves decidiu que acolherá o requerimento da deputada Luiza Erundina (PSB-SP) para a realização de uma sessão solene para discutir o regime militar de 1964. O anúncio foi feito durante a reunião dos líderes partidários, nesta terça-feira (25). O requerimento da deputada pede a realização da sessão para homenagear "civis e militares que resistiram à ditadura".