A pesquisa de opinião pública feita em Londrina em parceria entre o Instituto Multicultural, FOLHA e Paiquerê 91,7 começou a traçar o panorama de preferências do eleitor para a disputa à prefeitura em outubro do ano que vem. Em um cenário estimulado, com 15 nomes de possíveis candidatos previamente apresentados ao entrevistado, os indecisos são maioria: 35% não sabem em quem vão votar para assumir o lugar de Marcelo Belinati (PP) – por estar no segundo mandato consecutivo, ele não pode concorrer ao cargo em 2024.
“Não é surpreendente esse número de indecisos pelo momento que estamos, pela distância [até o pleito], mas é importante para que a gente possa criar uma trajetória para saber a linha de pensamento da população. Por isso até colocamos 15 nomes”, comentou Leite. Executado de forma híbrida, o levantamento tem margem de erro de 3%, para mais ou menos, com um intervalo de confiança de 95%.
Entre as figuras listadas, o deputado federal Filipe Barros (PL) saiu na frente, com 13,5%, seguido do deputado estadual Tiago Amaral (PSD), que somou 8,5%. Logo após, veio o ex-deputado federal Boca Aberta (Pros), com 7%, acompanhado do ex-prefeito Barbosa Neto, do PDT (6,5%), e do presidente da Codel (Instituto de Desenvolvimento de Londrina), Alex Canziani, do PSD (5,5%).
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A sequência de postulantes cogitados para o Executivo ainda tem o deputado federal Marco Brasil, do PP (4,5%); o vice-prefeito João Mendonça, do Podemos (4%); o vereador Jairo Tamura, do PL (3,5%); a vereadora Lenir de Assis, do PT (3,5%); a deputada federal Luísa Canziani, do PSD (3%) e o secretário de Planejamento de Londrina, Marcelo Canhada, sem partido (2,5%).
Por fim, a sondagem trouxe o advogado André Trindade, do União Brasil (1,5%); o secretário de Saúde de Londrina, Felippe Machado, sem partido (0,5%); o presidente da CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização), Marcelo Cortez, sem partido (0,5%) e o ex-presidente da Acil (Associação Comercial e Industrial de Londrina), Fernando Moraes, sem partido (0,5%).
“Principalmente falando de Londrina, a população não acompanha, necessariamente, o apoio de um ou outro político. A transferência de voto em Londrina você não pode ir considerando como uma coisa direta”, analisou Leite quando perguntado da capacidade de Belinati – que segue com aprovação de mais de 60% – migrar capital eleitoral para um possível indicado (apesar de o prefeito não ter sinalizado com um nome preferido até agora).
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