“A gente tem um mapa ruim dos nossos fundos de vale.” Dizendo-se “entristecida” com a condição atual das áreas de proteção de nascentes e cursos d'água de Londrina, a vereadora Professora Sonia Gimenez (PSB) quer elaborar um levantamento dos problemas registrados nesses espaços verdes cravados na zona urbana.
Um dos danos mais recentes, conforme a parlamentar, ocorreu na região oeste, nas proximidades do número 308 da Rua Sorocaba. Uma ação de terraplenagem em um lote na via acabou jogando terra no Córrego Baroré, além de danificar árvores ao redor.
“Com que direito a pessoa que comprou esse lote vai descartar entulho no fundo de vale? Eles vão jogando tudo sem considerar nada. Quando começaram, acredito que deveria ter a construção de um muro de arrimo”, criticou Gimenez.
Leia mais:
Eleição de 2024 tem suspeita de fraude por transferência em massa de eleitores entre cidades
Câmara de Londrina marca nova audiência para debater o Código Ambiental
Indiciamento de Bolsonaro alavanca outras candidaturas de direita no Brasil
Bolsonaro rebate Eduardo e, mesmo inelegível, diz ser 'plano A, B e C' para 2026
De acordo com ela, a ação também não possui placa para identificar seus responsáveis.
SEMA AUTUOU
A Sema (Secretaria do Ambiente de Londrina) comunicou à FOLHA ter constatado que não havia documentação administrativa para permitir o serviço na Rua Sorocaba.
A Secretaria pediu a suspensão da obra até as autorizações serem providenciadas, emitiu uma autuação devido ao sufocamento de árvores causadas pela terraplenagem e requisitou com urgência a recomposição do talude.
As informações foram dadas pelo gerente de Licenciamento Ambiental do órgão, Thiago Domingos.
Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA: