O Conselho de Ética aprovou por 8 votos a 7 o pedido de cassação do deputado Roberto Brant (PFL-MG). A sessão havia sido suspensa nesta quarta-feira (25) por causa do início da ordem do dia, com a votação das propostas da chamada Super-Receita e da verticalização.
Após um empate, o presidente do Conselho, Ricardo Izar (PTB-SP), deu seu "voto de minerva" a favor do parecer de Trad. Agora, o processo segue para votação no plenário da Casa.
Brant foi citado no relatório conjunto das CPIs dos Correios e do Mensalão como beneficiário das contas do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza. Na campanha de 2004, Brant teria recebido R$ 102.812,76 das contas da SMPB.
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Os recursos, de acordo com Brant, seriam originários do caixa da Usiminas. Em sua defesa, o deputado afirmou que, por ser dinheiro privado, gasto na campanha de 2004, o caso se diferenciava das acusações que pesam contra os parlamentares da base governista, que teriam usado recursos públicos.
Fonte: Folha Online