Depois de oito meses de trabalho, a CPI do Banestado apresentou ontem a conclusão de suas investigações em uma sessão especial na Assembléia Legislativa. Um resumo do relatório de 1,2 mil páginas foi lido pelo relator da CPI, Mário Sérgio Bradock (PMDB).
O documento sugere que o governo estadual e o Ministério Público (MP) movam ações contra o Banco Central (BC), 17 ex-dirigentes do Banestado, empresas e pessoas físicas que teriam contribuído para o rombo no banco, privatizado em 2000.
Para o presidente da CPI, Neivo Beraldin (PDT), os trabalhos possibilitarão ao governo do Estado tentar recuperar pelo menos R$ 2 bilhões junto ao BC, que teria sido omisso no controle das operações do Banestado. ''O BC já deveria ter feito uma intervenção em 1995, quando o Banestado já apresentava um passivo de R$ 2,6 bilhões.
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Entretanto, deixou-se a situação do banco deteriorar para que o Banestado acumulasse dívidas e juros que estavam sendo pagos à Caixa Econômica, que na época passava por uma situação ruim. A taxa de juros era inclusive superior a das comumente praticadas, com o Banestado pagando R$ 221 milhões a mais do que devia. Sangrou-se o Banestado para ajudar a Caixa'', resumiu Beraldin.
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