A falta de estrutura poderá atrasar as investigações no Ministério Público Federal. Atualmente, o Núcleo Criminal da Procuradoria Geral da República, em Curitiba, conta apenas com seis procuradores para fazer as investigações. Comandados pelo procurador Jaime Aroldo Walter, caberão a eles verificar se acatam os pedidos encaminhados pela CPI. Somente depois disso, é que o processo será investigado.
A previsão é que os processos só cheguem ao Ministério Público Federal na próxima semana. Antes, o relatório final do Congresso Nacional vai ser entregue ao procurador geral da Repúblico, Geraldo Brindeiro. O passo seguinte é que ele encaminhe um lote com as denúncias para cada a procuradoria no Estado.
Ao chegar estes documentos, os seis procuradores vão examiná-los ao mesmo tempo em que cuidam de outras acusações relacionadas a crimes ligado ao sistema financeiro, tráfico, contrabando e outros delitos criminais. Se necessário, o Ministério Público poderá deslocar outros promotores para ajudar nas investigações. Para embasar o processo, não está descartada a possibilidade de que a Polícia Federal possa apurar mais informações.
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Atualmente, estão sendo apurados mais de 40 processos na Promotoria de Investigações Criminais (PIC) do Ministério Público Estadual. Os casos foram embasados nas investigações apuradas pelo própio órgão, bem como o material levantado nas investigações da CPI Nacional do Narcotráfico e a Comissão Especial de Investigação do Narcotráfico, da Assembléia Legislativa.