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CPI do Narcotráfico vai a Maringá

Maria Duarte - Folha do Paraná
14 dez 2000 às 11:51

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A CPI Estadual do Narcotráfico vai a Maringá nesta sexta-feira, dia 15, para fazer uma acareação entre o ex-secretário da Fazenda de Maringá Luis Antônio Paolicchi e um traficante internacional ouvido pela CPI, que está preso em Curitiba. Paolicchi foi preso na semana passada pela Polícia Federal de Florianópolis (SC).

O relator da comissão, deputado Ricardo Chab (PTB), pediu para que o nome do traficante seja mantido em sigilo. A acareação está marcada para as 10 horas. O objetivo da acareação é apurar a ligação do ex-secretário com o tráfico de drogas. De acordo com Chab, a CPI constatou a ligação de Paolicchi com o narcotráfico após ouvir algumas testemunhas nos últimos meses. "Queremos saber exatamente se e como foram feitos negócios entre Paolicchi e traficantes", disse Chab.

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Paolicchi está sendo acusado de três crimes em alçada estadual (formação de quadrilha, peculato e lavagem de dinheiro) e um em alçada federal (sonegação fiscal). O crime mais grave é o de peculato, pelo qual Paolicchi pode pegar até doze anos de prisão. O Ministério Público ainda investiga a ligação de Paolicchi com o empresário Alberto Youssef, preso em Londrina.

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O promotor de Defesa do Patrimônio Público em Maringá, José Aparecido da Cruz, esteve em Curitiba na sexta-feira passada, quando reuniu-se com o presidente da CPI do Narcotráfico, deputado Algaci Túlio (PTB). Na reunião entre os dois ficou acertada a viagem a Maringá. Cruz declarou na ocasião que os fatos estão se fechando em torno das mesmas pessoas no Paraná.

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O promotor disse que os desvios na prefeitura de Maringá foram "muito elevados". Segundo ele, o Ministério Público verificou que o desvio de recursos foi mais acentuado a partir de 1994.


O Movimento em Defesa do Patrimônio Público de Maringá considera que a devolução dos montantes desviados da prefeitura é mais importante que a prisão do ex-secretário. Conforme a Folha noticiou na edição do dia 9, a cela onde Paolicchi foi colocado, no quartel central do Corpo de Bombeiros de Maringá, contava com televisão, ar condicionado e frigobar. Paolicchi tem curso superior, o que lhe garante direito a prisão especial.


A CPI do Narcotráfico teria que encerrar seus trabalhos no dia 14, em cumprimento ao regimento interno da Casa mas, após acaloradas discussões no plenário da Assembléia Legislativa, na tarde de ontem, conseguiu a prorrogação dos trabalhos por mais 72 horas. O presidente da Casa, Nelson Justus (PTB), concedeu prazo de mais 72 horas para a CPI funcionar.

"Só assim poderíamos fazer a viagem a Maringá. A decisão de ampliar o prazo foi tomada para auxiliar os trabalhos da Comissão", explicou Chab. Justus concedeu ainda trinta dias a mais para que o relatório final seja apresentado. Ou seja, o relator, que teria que entregar o relatório final no início dos trabalhos da Assembléia em 2001 (no dia 15 de fevereiro), terá até o dia 15 de março para arrematar o relatório. A bancada de oposição contestou a atitude de Justus, alegando que a prorrogação é irregular. Mas o presidente da Casa manteve sua decisão, valendo-se da soberania do plenário.


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