Os candidatos ao governo do Estado não aproveitaram a última oportunidade para expor suas propostas aos eleitores indecisos. No debate promovido pela Rede Paranaense de Comunicação (RPC), a afiliada da Globo no Paraná, quarta-feira, poucas idéias novas foram apresentadas, com grande parte do tempo sendo gasta com picuinhas e denúncias já apresentadas durante o horário eleitoral gratuito.
O formato do debate, que evitava que um mesmo candidato fosse alvo de muitas perguntas acabou privilegiando o senador Alvaro Dias (PDT). O líder das pesquisas acabou evitando um bombardeio de perguntas dos adversários, mas mesmo assim acabou se mostrando o mais irritado dentre os debatedores, até porque foi bastante atacado.
O nervosismo de Alvaro aumentou quando seus pedidos de direito de resposta foram negados pela medidadora do debate, a jornalista Sandra Annenberg. Alvaro reclamou quando seu nome foi vinculado a fraudes do ex-secretário de Fazenda de Maringá Luiz Antônio Paolicchi, acusado de desviar verbas da prefeitura da cidade. Mesmo com seu microfone cortado, o senador insistia em dar sua versão dos fatos, o que acabou se repetindo após uma discussão entre Alvaro e Rubens Bueno (PPS).
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A troca de farpas acabou se generalizando, dando a impressão que os candidatos não sabiam a quem voltar os ataques. Apenas Beto Richa (PSDB) e Padre Roque Zimmermann (PT) decidiram partir para o embate direto. Além de repetir o duelo entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e José Serra (PSDB) pela presidência, os dois partidos já se preparam para outra disputa daqui a dois anos.
Beto Richa é visto como um possível candidato à Prefeitura de Curitiba, concorrendo com Angelo Vanhoni (PT), que obteve expressiva votação na Capital em 2000.
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