O delegado Gérson Machado, do 3º Distrito Policial de Curitiba, não preside mais o inquérito policial sobre o grampo telefônico encontrado no gabinete da ex-secretário de Administração do Estado, Maria Elisa Paciorni, em 1999.
Machado justificou razões de foro íntimo para deixar o caso. Ele não quis dar entrevistas, falando apenas que pediu afastamento "por questões de ordem particular".
Machado defendeu a tese de que os responsáveis pelo grampo encontrado na empresa Ocidental Distribuidora de Petróleo, em Araucária, Região Metropolitana de Curitiba, tinham ligação com o esquema localizado na sala da ex-secretária. Quando fez estas declarações, no início do mês passado, Machado desagradou a cúpula da Polícia Civil.
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Como o processo está sob a apreciação de um juiz na Central de Inquéritos, ainda não se sabe se ele vai retornar para novas diligências da Polícia Civil ou segue para o Ministério Público. O delegado-geral, Leonyl Ribeiro, aguarda uma definição da Justiça para decidir se nomeia ou não um novo delegado para o caso.