Em greve de fome desde terça-feira, o deputado Paulo Mourão (PSDB-TO) dormiu pela segunda vez no plenário da Câmara. Ele afirma que passa a noite deitado no chão. Reclama do frio que faz no plenário durante a noite. O deputado garante não ter se alimentado nas últimas 72 horas. Por orientação médica, tem bebido água de coco. Embora visite o parlamentar, a família de Mourão não fica com ele durante a noite.
Mourão se mostrou ressentido com o presidente da Câmara, Aécio Neves. O deputado explica que Aécio esteve ontem no Congresso e não telefonou para saber do seu estado. O presidente da Câmara encaminhou ao Tribunal Superior Eleitoral as denúncias de Mourão sobre os crimes eleitorais que teriam ocorrido em Tocantins.
O presidente da Câmara enviou a Mourão carta em que o informa da decisão de deixar a cargo do TSE as investigações. Aécio não faz nenhuma menção à greve de fome do deputado. Para o Mourão, esse é um sinal de que o recém-eleito governador de Minas Gerais não dá atenção ao fato. Ele lamenta que a Câmara não tenha instalado uma comissão para apurar os crimes eleitorais que alega terem ocorrido. Reitera que o protesto só terminará quando a Casa criar a tal comissão.
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O deputado, que não se reelegeu, disse esperar que, com o protesto, sejam tomadas providências para que a situação não se repita.