Depois de uma tentativa frustrada de aumentar o salário dos deputados sem a necessidade de votação, os deputados desistiram de trabalhar para elevar seus vencimentos de R$ 12,8 mil para R$ 21,5 mil.
O presidente da Câmara dos Deputados, Severino Cavalcanti (PP-PE), mandou suspender o recolhimento de assinaturas em favor da votação urgente do reajuste salarial.
Ele afirmou que as 257 assinaturas necessárias para levar o projeto à frente não foram computadas pela Mesa Diretora da Casa. A justificativa para a suspensão foi a repercussão negativa do assunto na sociedade e a falta de apoio dos próprios parlamentares ao projeto.
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Na tarde de quarta-feira (02), em parceria com o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Nelson Jobim, Severino tentou convencer o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), a tomar um caminho diferenciado da proposta inicial. Ao invés de elevar o salário aos R$ 21,5 mil, o vencimento dos parlamentares subiria imediatamente a R$ 19,1 mil, o atual teto do Judiciário. Porém, Calheiros recusou a proposta.
Fonte: Folha Online