Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Recursos para terminais

Dilma defende abertura de capital da Infraero

Agência Estado
10 ago 2010 às 13:32

Compartilhar notícia

siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

A candidata à Presidência Dilma Rousseff (PT) defendeu nesta terça-feira, 9, à noite a abertura de capital da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) como um meio para solucionar os gargalos aéreos e a carência do sistema de aeroportos do Brasil. Em entrevista ao Jornal das Dez, do canal pago Globo News, Dilma afirmou que a iniciativa permitiria um aporte maior de recursos para a melhoria dos terminais aéreos, por meio da participação de capital privado, e ressaltou para este caso o modelo de gestão compartilhada.

"Eu não estou contente com o ritmo das obras dos aeroportos. Acho que elas deveriam ser muito mais céleres", reconheceu. A petista afirmou que, num eventual governo dela, a questão será uma das prioridades. Dilma citou também as dificuldades no sistema regulatório nacional. "A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) tem todos os instrumentos para fiscalizar, punir e multar as empresas aéreas que deixam os passageiros abandonados", afirmou.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Durante a entrevista de 15 minutos, a candidata do PT ressaltou ainda a importância de os cargos da administração pública serem preenchidos por critérios técnicos, e não apenas por interesses políticos. Dilma respondeu a pergunta sobre o interesse demonstrado recentemente por aliados, como o PMDB, de lotarem postos estratégicos de uma eventual gestão do PT à frente da administração federal. "Tem de se escolher o melhor e o mais preparado para cada função", disse.

Leia mais:

Imagem de destaque
11 votos contrários

Vereadores de Londrina rejeitam projeto de lei que autorizava troca de imóveis para sede da Codel e Ippul

Imagem de destaque
Marco Civil da Internet

STF retoma julgamento que pode punir redes sociais por conteúdos de usuários

Imagem de destaque
Nova proposta

Entenda o caminho do pacote de corte de gastos no Congresso

Imagem de destaque
Efeito suspensivo

TikTok entra com recurso e adia decisão sobre obrigatoriedade de cadastro


Porém, Dilma afirmou que a escolha pelo crivo da especialização não impede que haja indicações de caráter político. "Não é necessário que o cargo não seja indicado por algum partido que componha a aliança. O que é necessário é que haja transparência nos critérios de seleção." Ela disse que o governo anterior, do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, indicou aliados para cargos da estrutura governamental e que esse tipo de procedimento diminuiu nos últimos anos com o amadurecimento do País.

Publicidade


Desmatamento. A candidata rechaçou qualquer iniciativa que torne flexíveis as regras ambientais ou que trate os "desmatadores" com leniência. "Eu não concordo de maneira alguma com procedimentos que signifiquem diminuir a luta pela redução do desmatamento." Dilma evitou criticar o projeto de lei que altera o Código Florestal Brasileiro, de autoria do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), que apoia a candidatura dela, e disse que a proposta deve ser votada após o período eleitoral, "quando diminuem as paixões".


No mesmo programa, a candidata declarou ser favorável à "política do diálogo" com outros países, diplomacia que tem pautado as missões do Ministério das Relações Exteriores. De acordo com Dilma, as estratégias "de confronto e de intolerância" não se mostraram efetivas na solução de obstáculos internacionais.

"Nós não podemos achar que a política do forte esmagando o mais fraco serve para alguma coisa." A candidata petista justificou as incursões das forças militares brasileiras no Haiti como uma medida necessária. "Nesse caso, é completamente diferente. Houve um golpe de Estado claro", afirmou.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo