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Crise política

Dilma deveria pedir perdão aos brasileiros, diz presidente do PSB

Agência Estado
10 set 2015 às 21:24

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- Divulgação
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O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, afirmou nesta quinta-feira, 10, que a presidente Dilma Rousseff deveria pedir perdão aos brasileiros pelos "erros cometidos" e pela "profunda crise" que causou no País. Siqueira afirmou que a "condução desastrosa" do governo na economia e a crise política provocaram a retirada do selo de bom pagador do Brasil pela agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P).

"O governo não demonstrou aos agentes econômicos nenhuma segurança nas medidas que deveriam já ter sido adotadas para iniciar a superação da crise, não acerta no âmbito da política, não tem uma base capaz de lhe dar algum nível de solidez e isso levou o País a essa desastrosa situação, o que agrava enormemente a situação econômica, mas também a situação política", disse, de acordo com nota do partido.

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"Ela deve um pedido de desculpa aos brasileiros e brasileiras, e até mais, um pedido de perdão pelos erros e pela profunda crise política e econômica que provocou em nosso País", disse. Siqueira recordou que a subida do País para grau de investimento, em 2008, foi celebrada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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"Quando o Brasil ganhou o grau de investimento ele disse: agora, o Brasil é um País sério. O que diria o presidente Lula agora, com a desastrosa situação em que o governo do seu partido, o PT, colocou o nosso país?", pergunta. "Esses impostos são para penalizar as classes mais pobres e a classe média. Será que são essas classes que vão ter que pagar pelo rombo provocado pelo governo?", questiona.

Em Buenos Aires, Lula disse nesta quinta-feira, 10, que o corte da nota brasileira pela Standard & Poor's "não significa nada". "Significa que apenas a gente não pode fazer o que eles querem. A gente tem que fazer o que a gente quer", destacou. O ex-presidente, que participa do 3.º Congresso Internacional de Responsabilidade, disse "achar muito engraçado" que a agência de risco tenha tomado essa decisão e criticou que essas agências não usam os mesmos critérios para "países quebrados da Europa".


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