O chefe da Casa Civil da Presidência da República, José Dirceu, afirmou, nesta sexta-feira, que "o Brasil vai crescer, precisa crescer e quer crescer".
O ministro garantiu que o governo está tomando todas as providências para garantir a retomada do crescimento e lembrou que nenhum país cresce com inflação de 30%, com risco-país acima de 2.400 pontos, com o dólar alto ou com déficit na conta corrente e no balanço de pagamentos.
"Nós equacionamos essas questões, o país tem superávit comercial, superávit na conta corrente, pela primeira vez, desde 1992, inflação baixa e está pronto para crescer", garantiu.
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Segundo Dirceu, o Brasil terá outra agenda no próximo ano, com prioridade na educação, segurança, habitação e saneamento. "Sem a agenda das reformas, de superação de crise, de reorganização da administração pública, e depois de unificar os programas sociais, nós teremos uma agenda nova, e eu tenho certeza de que os investimentos voltarão, tanto os da iniciativa privada brasileira quanto os investimentos externos", afirmou.
Sobre a conversa que teve quinta-feira, por telefone, com o presidente Fernando Henrique Cardoso, o ministro disse que reafirmou as críticas políticas que havia feito, mas que se desculpou pelos excessos que cometidos.
"Eu sou uma pessoa humilde e, sempre que cometo algum exagero, eu venho a público e reconheço. Eu não tenho nenhuma dificuldade de fazê-lo", disse o ministro, que garantiu que tanto ele quanto o ex-presidente deram "o assunto por encerrado".
Fonte: Agência Brasil