O advogado René Dotti apresentou no Tribunal de Justiça, em Curitiba, o pedido de habeas-corpus do ex-presidente da Sercomtel (a companhia telefônica de Londrina), Rubens Pavan. Ele está em prisão domiciliar há 6 dias quando o Ministério Público apresentou denúncia que o acusa de envolvimento no desvio de R$ 1,7 milhão dos cofres da Prefeitura de Londrina.
A expectativa é de que o relator do processo, desembargador Otto Sponholz, não leve mais de uma semana para formular sua decisão. O desembargador também está apreciando os pedidos de habeas corpus do ex-prefeito Antônio Belinati (sem partido) e de seu ex-secretário de Administração Wilson Mandelli. Os dois estão presos sob a mesma acusação desde a última sexta-feira numa cela do 2º Distrito Policial.
Sponholz recebeu em seu gabinete os advogados dos envolvidos: Dotti, Alcides Bittencourt e Antônio Carlos Viana, que defendem Belinati, e o advogado de Mandelli, Ronaldo Neves. Os advogados argumentam que as prisões preventivas de seus clientes não tiveram embasamento jurídico. "Não dá para se apoiar apenas num clamor popular", disse Neves.
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Para René Dotti, nenhum deles representa qualquer perigo para a sociedade que poderia justificar as preventivas. "Nenhum deles representa ameaças. Eles não cometeriam qualquer crime porque não estão gerindo a coisa pública."
Leia mais em reportagem de Dimitri do Valle, na Folha do Paraná/Folha de Londrina desta quinta-feira