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Eleições 2014

Eduardo Campos defende royalties dos produtores de petróleo

Agência Estado
29 jul 2014 às 22:13

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Cumprindo agenda no Espírito Santo, governado pelo seu correligionário que disputa a reeleição Renato Casagrande, o candidato a presidente Eduardo Campos (PSB) defendeu que Estados produtores de petróleo, como o ES, não deveriam perder recursos com a distribuição de royalties. "Minha posição é muito clara: não tirar os recursos que já são dos Estados produtores hoje, como do Espírito Santo e do Rio de Janeiro", disse ao ser questionado por jornalistas.

O candidato disse que em "novas áreas de exploração", em referência ao pré-sal, deveria haver uma "distribuição mais justa". "Nunca defendi que se tocasse num direito adquirido, mas a União, o governo federal, precisava pegar a sua parte e distribuir melhor com aqueles que não eram produtores", afirmou Campos. "Se esse acordo tivesse sido feito lá atrás, e não foi porque algumas lideranças do Rio de Janeiro inviabilizaram, nós teríamos um marco legal já muito seguro, para todos os Estados brasileiros", completou.

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Em março de 2013, Campos foi amplamente criticado por lideranças fluminenses, por ter articulado a aprovação da lei que estabeleceu uma nova distribuição dos royalties do petróleo, inclusive dos campos que já estavam em operação, diminuindo a fatia de Estados produtores e aumentando a parte destinada a Estados não produtores.

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O aliado do governador fluminense à época - Sérgio Cabral (PMDB) -, deputado Paulo Melo (PMDB), chegou a chamar de "irresponsável" a "quebra do pacto federativo" no sistema proposto de redistribuição. Campos era, então, governador de Pernambuco, um dos Estados não produtores de petróleo que foram beneficiados pelo novo modelo de partilha.

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Promessas


Eduardo Campos criticou o governo federal do PT de Dilma Rousseff e o governo anterior, do PSDB, de alienar o Espírito Santo nos últimos 20 anos. "Serei o presidente da República que vai tirar o Espírito Santo do isolamento", disse Campos aos jornalistas. "O Espírito Santo vai contar com investimentos, com recursos. Diferentemente de nossos adversários, quando governaram o Brasil, que levaram os recursos do Espírito Santo, mas não devolveram em obras e ações", completou.

Campos criticou em especial a falta de recursos da União para obras de infraestrutura, como rodovias, porto e aeroporto. Ele voltou a exaltar sua gestão nos últimos sete anos à frente de Pernambuco, que, segundo Campos, também sofria com o "isolamento" do governo federal. O candidato afirmou que o Espírito Santo tem potencial para crescer no setor manufatureiro e como polo logístico.


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