O ex-diretor de participações da Sercomtel, Alysson Tobias de Carvalho, se entregou na madrugada desta quarta-feira (23) na Penitenciária Estadual de Londrina II, após ter ficado cinco dias foragido da Justiça. O habeas corpus que o libertou da prisão no dia 12 de maio havia sido revogado na última sexta-feira (18), desde então ele não foi localizado pela polícia para ser preso e passou a ser considerado foragido da polícia.
Apesar de Carvalho ter se apresentado às autoridades policiais da PEL II por volta das 2h, ele foi transferido ainda na madrugada para o Centro de Triagem da 10ª Subdivisão Policial (SDP) para o devido procedimento legal para o seu retorno ao sistema penintenciário da PEL. Por volta das 7h30, Carvalho foi conduzido para a sede do Gaeco, onde aguarda a chegada dos promotores Alan Flore e Cláudio Esteves, que devem providenciar a documentação necessária para o caso.
Carvalho foi denunciado por formação de quadrilha e corrupção ativa por envolvimento no caso de tentativa de suborno ao vereador Amauri Cardoso (PSDB) para que ele votasse contra a abertura da Comissão Processante (CP) no caso Centronic, no final de abril, em favor do prefeito Homero Barbosa Neto (PDT).
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Além dele, também foram indiciados o presidente da Sercomtel, Roberto Coutinho; o ex-servidor público Ludovico Bonato; o ex-secretário de Governo Marco Cito; o chefe de gabinete do prefeito, Rogério Ortega; e o vereador Eloir Valença (PHS). Valença e Coutinho tiveram a prisão preventiva indeferida pela Justiça mas os demais denunciados (Marco Cito, Rogério Ortega e Ludovico Bonato) continuam detidos na PEL II. Por entendimento da justiça, Valença e Coutinho foram apenas afastados dos cargos públicos.
A prisão preventiva de Carvalho foi decretada pela Justiça em 1º de maio. No dia 4, ele sentiu fortes dores de estômago e foi transferido para o Hospital do Coração, onde permaneceu até o dia 11 de maio, véspera da decretação de seu habeas corpus.