Os aliados do senador Alvaro Dias (PSDB) já davam como certa a dissolução do diretório estadual desde o início da tarde de ontem e ela foi consolidada à noite, por volta das 22h30, em Brasília. Com a dissolução, decretada por unanimidade pela executiva nacional, os alvaristas prometem uma debandada do partido. Eles pretendem brigar na Justiça e avisam que não aceitam uma possível filiação do prefeito de Curitiba, Cassio Taniguchi (PFL), na legenda.
Na semana passada, o grupo de Alvaro havia recuado, aceitando montar uma nova direção. Os alvaristas queriam manter o deputado federal Luiz Carlos Hauly na presidência, mas a disposição da executiva nacional era desmantelar a direção estadual para abrir caminho a aliados do ex-governador José Richa e do presidente da Itaipu, Euclides Scalco. Entre os novos nomes que podem se alojar no PSDB estão o vice-prefeito de Curitiba, Beto Richa (PTB), e o presidente da Assembléia Legislativa, Hermas Brandão (PTB).
Hauly assumiu o comando do PSDB no final de junho, com a renúncia de Alvaro. O senador admitiu que a expectativa era a confirmação da dissolução do diretório, e atacou o governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que apóia sua expulsão. Segundo ele, o PMDB também seria alvo de intervenção nos Estados em que faz oposição ao governo (Paraná, Goiás, Tocantins e São Paulo). O objetivo, segundo o senador, seria manter a aliança PSDB/PMDB/PFL dando respaldo ao grupo de FHC.
O presidente do PMDB estadual, senador Roberto Requião (PMDB), riu e refutou a hipótese. "Isso é conversa do Alvaro. É o sonho maluco dele", declarou. Requião disse que reiterou o convite para Alvaro e Osmar assinarem ficha no PMDB. O mais inclinado a aceitar é Osmar, que oscila entre PDT e PMDB. Aliados de Alvaro acreditam que o PSB seja uma escolha interessante para o senador.
O presidente nacional do PSDB, deputado José Anibal (SP), alega que a cúpula nacional está expulsando Alvaro porque ele assinou o requerimento de criação da CPI da Corrupção, para investigar o governo de FHC. A dissolução do diretório prejudica o projeto político de Alvaro, candidato declarado à sucessão de Jaime Lerner (PFL).
Na semana passada, o grupo de Alvaro havia recuado, aceitando montar uma nova direção. Os alvaristas queriam manter o deputado federal Luiz Carlos Hauly na presidência, mas a disposição da executiva nacional era desmantelar a direção estadual para abrir caminho a aliados do ex-governador José Richa e do presidente da Itaipu, Euclides Scalco. Entre os novos nomes que podem se alojar no PSDB estão o vice-prefeito de Curitiba, Beto Richa (PTB), e o presidente da Assembléia Legislativa, Hermas Brandão (PTB).
Hauly assumiu o comando do PSDB no final de junho, com a renúncia de Alvaro. O senador admitiu que a expectativa era a confirmação da dissolução do diretório, e atacou o governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que apóia sua expulsão. Segundo ele, o PMDB também seria alvo de intervenção nos Estados em que faz oposição ao governo (Paraná, Goiás, Tocantins e São Paulo). O objetivo, segundo o senador, seria manter a aliança PSDB/PMDB/PFL dando respaldo ao grupo de FHC.
O presidente do PMDB estadual, senador Roberto Requião (PMDB), riu e refutou a hipótese. "Isso é conversa do Alvaro. É o sonho maluco dele", declarou. Requião disse que reiterou o convite para Alvaro e Osmar assinarem ficha no PMDB. O mais inclinado a aceitar é Osmar, que oscila entre PDT e PMDB. Aliados de Alvaro acreditam que o PSB seja uma escolha interessante para o senador.
O presidente nacional do PSDB, deputado José Anibal (SP), alega que a cúpula nacional está expulsando Alvaro porque ele assinou o requerimento de criação da CPI da Corrupção, para investigar o governo de FHC. A dissolução do diretório prejudica o projeto político de Alvaro, candidato declarado à sucessão de Jaime Lerner (PFL).