Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Imbróglio

Exército teme 'politização' de pedidos de ajuda em ano eleitoral

Agência Estado
08 jan 2018 às 08:10
- Tomaz Silva/Agência Brasil
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

A cúpula das Forças Armadas teme a "politização" dos pedidos de socorro para reforçar a segurança pública nos Estados durante as eleições deste ano. Os militares consideraram o pedido feito na semana pelo prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior (PSDB), de apoio durante o julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no dia 24, uma "banalização" do uso das tropas.

O petista terá seu recurso julgado pela 8ª Turma Criminal do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). Movimentos sociais prometem realizar atos em defesa do ex-presidente e há também articulação de manifestações contra Lula. Marchezan alegou que há uma "invasão" em Porto Alegre. O ex-presidente foi condenado pelo juiz Sérgio Moro, da Lava Jato, a 9 anos e 6 meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá (SP).

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Em ano eleitoral, de acordo com oficiais-generais ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo, há o perigo e o risco de estes pedidos se multiplicarem, como uma espécie de salvo-conduto dos governadores. Ao menor sinal de problema, ou até preventivamente, o governador pede ajuda das Forças Armadas na segurança a fim de passar a mensagem para a população, e seus potenciais eleitores, de que age para protegê-la.

Leia mais:

Imagem de destaque
Apoio

Gleisi responde a partidos que criticaram pedido de voto de Lula em Boulos

Imagem de destaque
Na Neo Química Arena

Casagrande diz que recusou convite para receber Lula no 1º de Maio

Imagem de destaque
Eleições 2024

Bruno Ubiratan deixa Cohab e foca na pré-candidatura a prefeito de Londrina

Imagem de destaque
Complementares ao Plano Diretor

Comissão de Justiça da Câmara de Londrina marca audiências dos códigos de Obras e Posturas


Os militares destacam, porém, que o chamado de tropas federais só deve ocorrer em cenário de descontrole da ordem. Nesse sentido, a cúpula das Forças Armadas descarta ações preventivas, como o pedido feito pelo prefeito de Porto Alegre. Apesar disso, como o jornal revelou na edição de sábado, o serviço de inteligência dos militares está "em alerta" em razão de manifestações marcadas em defesa do ex-presidente.


O ministro da Defesa, Raul Jungmann, já afirmou que é contra o emprego do Exército em Porto Alegre. O ministro considerou "absurdo" o pleito por ter sido feito por um prefeito, que não tem competência para isso, e de forma preventiva. A solicitação de ajuda é uma prerrogativa de governadores.

Na semana passada, o comandante do Exército, general Eduardo Villas Boas, expressou preocupação, em seu Twitter, com o emprego da corporação em "intervenções" por meio da Garantia da Lei e da Ordem (GLO) nos Estados, como está sendo feito agora no Rio Grande do Norte. Segundo o comandante, "a segurança pública precisa ser tratada pelos Estados com prioridade 'zero'". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade