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Não guarda mágoas

FHC diz que telefonou para Lula após diagnóstico

Agência Estado
09 dez 2011 às 20:27

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O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou que não guarda mágoas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seu adversário político, argumentando que a relação com o petista é antiga e pessoal: "A minha relação com Lula é antiga, de vez em quando ele dá uma alfinetada e eu também, é assim", disse. "É claro que, em dado momento, você discorda em um ponto e concorda em outro, vai variando. E eu costumo dizer o que eu penso". FHC disse, inclusive, que telefonou a Lula recentemente, após ele ter sido diagnosticado com câncer na laringe, no mês de outubro.

FHC, que participou hoje de sabatina promovida pelo jornal Folha de S.Paulo e pelo portal UOL, ainda fez um afago no petista: "Depois da democratização, nós fomos os dois presidentes que ficaram mais tempo à frente do governo. E, de uma maneira ou de outra, marcamos a história contemporânea do Brasil". Indagado sobre ter citado Lula em diversas passagens de seu livro, recém-lançado "A parte e o Todo", o tucano disse: "Lula tem importância e é um dos marcos da história do Brasil. Eu prefiro me referir a esses marcos do que ficar aí catando formiga".

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Segundo Fernando Henrique, a atuação do ex-presidente Lula foi decisiva, no auge da crise do mensalão, para dissipar a repercussão do escândalo político. FHC ressaltou que, ao invés de deixar o governo federal como, segundo ele, teria sido recomendado, ele decidiu ficar e enfrentar a crise política. "O Lula, num dado momento, quando foi posto na parede, disse: eu vou brigar", afirmou o ex-presidente. "E foi lá e disse que não houve nada, que é mentira. O Lula foi decisivo naquele momento em dissipar o mensalão".

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O tucano disse que era contrário que Lula fosse deposto do governo naquele momento, em decorrência da crise do mensalão. Na avaliação dele, a queda de Lula criaria uma "fenda" no País que duraria dezenas de anos. "A minha visão é de que o ex-presidente, de alguma maneira, simbolizou a subida ao poder de um líder sindical. Você derrubar do poder um líder sindical e popular, ainda que legalmente tenha todos os argumentos, acabaria criando uma fenda no País que poderia durar anos", disse.


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