O Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) solicitou a prorrogação do prazo para a finalização do inquérito que investiga suposta fraude em licitações abertas pelo município nos últimos anos. Desde o dia 11 de setembro, o grupo apura se existe irregularidade em contratos firmados com a empresa J. Coan, responsável por fornecer a merenda escolar em Londrina, e com a Proguarda, que realiza a vigilância nos prédios das escolas. O órgão apura ainda ilegalidade na compra de livros didáticos que foram considerados racistas pelo Ministério Público e recolhidos das escolas.
Os casos vieram à tona após a conclusão de investigação que apontou o favorecimento de empresas na licitação que previa a compra de uniformes escolares. De acordo com a apuração, os prefeitos cassado Barbosa Neto (PDT) e renunciado José Joaquim Ribeiro (sem partido), teriam recebido propina em troca da suposta fraude. Diversos ex-secretários municipais também tiveram os nomes envolvidos no caso.
Várias servidoras já foram ouvidas. No entanto, o delegado do Gaeco, Alan Flore, destacou que a prorrogação do prazo é necessária e não representa prejuízo às investigações. "Só assim vamos finalizar as diligências e esclarecer os fatos", disse em entrevista à rádio CBN Londrina.
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A diretora administrativa da Secretaria Municipal de Educação, Lucimara Campos Carrer, prestou diversos esclarecimentos ao Gaeco nesta quinta-feira (18). O depoimento durou quatro horas. Ela teria acompanhado de perto o acompanhamento das investigações. Flore não quis passar detalhes do depoimento. "Isso poderia atrapalhar outras inquirições."
De acordo com ele, novas testemunhas vão ser ouvidas nas próximas semanas. (com informações da rádio CBN Londrina)