Sob pressão dos médicos que atuam como servidores federais, que sustentam que teriam seus salários reduzidos em 50% por causa da Medida Provisória 568 e ameaçam fazer uma paralisação nacional, o senador Eduardo Braga (PMDB-AM) apresentará emenda ao texto, com apoio da Presidência da República.
Pela manhã, Braga, líder do governo no Senado, reuniu-se com a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti. De acordo com ela, a MP contém erros que serão corrigidos. Deve ser criada uma tabela de remuneração exclusiva para os médicos dos ministérios da Saúde, Trabalho e Previdência Social.
O governo também recuará em relação ao pagamento de insalubridade e periculosidade. Esses benefícios continuarão a ser pagos com base em porcentual do vencimento básico e não um valor fixo. O cálculo para o pagamento de produtividade também não será mais alterado.