O secretário da Administração, Ricardo Smijtink, afirmou que o governo do Estado vai alugar um imóvel em Curitiba para abrigar a nova sede da Promotoria de Investigações Criminais (PIC). Essa foi a solução encontrada para resolver com rapidez a falta de um prédio para a Promotoria, alvo de incêndio criminoso no dia 29 de dezembro do ano passado.
Segundo o secretário, o local será definido nos próximos dias, no máximo até o final do mês. Uma lista de possíveis prédios está sendo analisada por uma comissão formada por um promotor da PIC, um funcionário da área administrativa do Ministério Público do Estado e dois representantes do governo do Estado. O secretário diz que os principais critérios para a definição do imóvel são segurança e preço.
O procurador geral do Ministério Público, Marco Antônio Teixeira, já foi comunicado que a PIC ficará em um prédio alugado e aprovou a iniciativa. "Foi a solução encontrada para dar um desfecho rápido ao problema". Ele defende que o imóvel tenha pelo menos 400 metros quadrados para abrigar satisfatoriamente a Promotoria.
Leia mais:
Em relatório, Polícia Federal diz que Bolsonaro atuou de forma "direta e efetiva" para tentar golpe
Moraes baixa sigilo de inquérito de tentativa de golpe e encaminha para a PGR
CPI das Bets convoca Gusttavo Lima para depor sobre envolvimento com empresas de apostas irregulares
Assembleia Legislativa do Paraná aprova distribuição de medidor digital de glicose
"Precisa ser um pouco maior que a sede anterior, que já estava um pouco apertada", comentou. Desde o atentado, a PIC está provisoriamente instalada na rua Tibagi, região central de Curitiba. A antiga sede ficava na Rua Agostinho de Leão Júnior, no bairro Alto da Glória.
Entre as alternativas aventadas por Smijtink, estavam opções de edifícios do governo no Centro Cívico. O local mais cotado no início deste mês era um dos dois prédios próximos ao Palácio Iguaçu, onde estão hoje as secretarias da Infância e Assuntos da Criança, Justiça, Segurança Pública, Administração e outras, que poderiam ir para o conglomerado Banestado, no bairo Santa Cândida, que permanece com suas salas ocupadas.
Leia mais em reportagens de Maria Duarte e Dimitri do Valle, na Folha do Paraná/Folha de Londrina deste sábado